Felicidade

Sidney Jorge • 8 de outubro de 2025

Felicidade

O rio era longo e a margem distante, 

A senhora decidiu visitar a sua família. 

O barco, pequeno e a firmeza, constante, 

De que tinha amor a dividir com alegria. 

 

No caminho, encontravam-se ardilosas sereias, 

Com prendas diversas para escolha de alguma. 

Mas, com boas memórias a correr pelas veias, 

A tranquila navegante rejeitou cada uma. 

 

A primeira apresentou-lhe de ouro um anel, 

De vários quilates e um imenso diamante. 

Com um largo sorriso, ela olhou para o céu, 

Apressou os seus remos e seguiu adiante. 

 

A segunda mostrou-lhe um lindo vestido, 

Adornado com  pérolas, de ímpar beleza. 

Não fora para isto que havia partido, 

Desejava encontrar a verdadeira riqueza. 

 

A terceira ousou apresentando-lhe um jovem, 

De singular aparência, como nunca se viu. 

Ao notar que tais encantos não a comovem, 

A sereia se irritou e rapidamente desistiu. 

 

Eis que emergiu uma lancha potente, 

Última tentativa de convencer a mulher. 

Ela olhou o seu modesto barco, contente, 

Provando não ser uma pessoa qualquer. 

 

– Às nossas oferendas, como a senhora resistiu? – 

Indagou a sereia em tom de agressividade. 

– Desde quando deixei a outra margem do rio, 

Escolhi encontrar-me com a felicidade. 

 

No porto seguro, o seu barquinho atracou, 

Recebida pelo neto, pela nora e pelo filho, 

Entre risos e lágrimas, a todos abraçou, 

E foi para a casa deles, irradiando seu brilho...

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